UX Collective 🇧🇷 - Medium 10月14日
关于勇气、改变方向和重新开始的火花
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今天醒来时喉咙里卡着一段文字,用冰咖啡把它吐了出来。也许这对很多人来说没什么意义——没关系。重要的是它至少对我来说有意义。几个月前我承诺写一篇文章(我在这里支付我的债务,Rafa)。这个想法一直是让它遵循我的“编辑路线”:将我所做的与我是谁联系起来。但最近,我所做的事情比我所是的东西占据了更大的空间;甚至比我愿意的还要多。这就是我花了一些时间(很多,也许)在早上第二杯咖啡手里,吐出一些关于某个重要事情的可能真相:我们与工作、事业和个人生活的关系。咖啡冷还是热?改变?在这个时刻,我的待办事项列表已经在咖啡杯门口跺脚,希望我写的是第一口咖啡可以是两件事:一个自动的仪式,或者让这一天有另一种色彩的开始。设计、沟通和营销的职业就是这样运作的。有些日子我们只是在完成任务,几乎是像僵尸一样,好像咖啡失去了效果。但也有日子,一个简单的改变——工作、项目或甚至视角——让心跳比任何双份浓缩咖啡都要快。奇怪的是,这种火花很少来自我们期待的地方。有时不是晋升,而是一个改变方向,重新点燃创作的意愿。换队,在社交媒体工作多年后尝试UX,从管理迁移到治理,当每个人都认为你会继续做布局时……这些改变在 outsiders 听起来可能很奇怪,但内部尝起来像浓咖啡:唤醒、摇动、激励。就在这里住着反思:我们只是在喝同样的温咖啡——什么时候我们会鼓起勇气换上胶囊,发现一个全新的味道?胶囊可能不会让你喜欢。当人们没有意识到时,他们会进入自动模式。设计师、沟通者、营销人员……我们几乎变成了一种送货机器:帖子、布局、演示文稿、报告,总是在交付更多而不是呼吸的节奏中。这就像我们只是喝咖啡来醒来,而不是来欣赏味道。在这个自动驾驶中,每次重复的任务,一天中曾经是热情的燃料的工作,开始看起来像超市清单:勾选、勾选、勾选,然后就去结账。最危险的是这个过程是沉默的。没有 Alexa 的警报或声音提示,只有一种疲劳的感觉,如果我们不注意,它会变成例行公事。它会变成可怕的 burnout。直到有一天我们意识到:咖啡已经凉了,杯子已经半满,灵感……已经去了***(想象一个脏话)。生活不在你的工作岗位上。这时改变方向的美妙之处就出现了。职业生涯中意想不到的曲线可以像一杯浓咖啡一样唤醒那些发誓没有精力的人。有时不是关于获得一个新的职位或一个华而不实的头衔,而是关于尝试一条不同的道路。从 UX 跌入沟通(这就是我的情况)。用战略治理的跑步机替换写作需求的跑步机。或者甚至冒险尝试一些看起来离我们“官方版本”的徽章太远的东西。这些偏离,在 outsiders 听起来可能像“哇,你疯了?”,但内部可能会带回缺失的火花。因为重置不是从零开始。它是摇动一下例行公事,换上咖啡胶囊,也许你会发现一个你甚至没有想象过会喜欢的味道。老实说,没有一个领英能描述当你生活改变方向时的感觉。最后,也许不只是关于咖啡,也不是关于职业生涯。它是关于勇气。勇气去看着半满(或半空)的杯子,并决定是继续每天喝同样的温咖啡(我是一个母亲,嘿!)——还是该换上胶囊,改变粉末,冒险尝试一个全新的味道。设计、沟通和营销的职业就是这样:有时候让你活下去的不是按时交付的需求,而是让你创造、实验和重塑内心的火焰。其余的(待办事项列表、会议、报告)会继续在那里,总是敲门。但只有你可以决定咖啡是自动的,还是会成为更大事情的起点。如果这段文字对至少一个人有意义,即使只是对我自己,冰咖啡也值得。我有更多要说的,比如关于母亲hood 和职业生涯。但让我们留到下一次冰咖啡吧?!注意:在一个酒吧的洗手间里,在一个晚上,我读到:“设计是伪装成功能的欲望”。这难道不是有道理吗?最后,有时候我们只需要把咖啡换成饮料,来重新发现欲望的功能。请再给我一杯冰咖啡!最初发表在 UX Collective 🇧🇷 上 Medium,那里的人们正在通过突出显示和回应这个故事来继续这场对话。

💡勇气是改变方向的关键。即使改变看起来奇怪,它也可能重新点燃创作的热情,带来新的灵感。

🔄改变方向不仅仅是职业上的调整,它可以是视角的转变或工作内容的重新分配,从而打破常规,激发新的活力。

🚫避免自动模式。当工作变成例行公事时,我们容易陷入倦怠,因此需要主动寻求变化,以保持工作的热情和创造力。

🌟重置不是从零开始,而是通过改变习惯和尝试新事物,重新发现生活的意义和工作的价值。

🔥生活不在工作岗位上,真正的满足来自内心的火焰,即创造、实验和不断重塑自我的能力。

Sobre coragem, mudança de rota e a faísca de recomeçar.

ilustração de @wiwadd
Hoje acordei com um texto entalado na garganta e usei um café gelado para colocar para fora. Talvez isso não faça sentido para muita gente — e tá tudo bem. O que importa é que faça sentido para ao menos uma pessoa, mesmo que essa pessoa seja eu.

Há meses prometi escrever um artigo (tô pagando a minha dívida aqui, Rafa). A ideia sempre foi que ele seguisse a minha “linha editorial”: conectar o que faço com quem eu sou. Só que, ultimamente, o que faço tem tomado mais espaço do que quem sou; mais até do que eu gostaria.

E é sobre isso que tirei alguns minutos (muitos, talvez) de uma segunda de manhã, café gelado na mão, para cuspir algumas possíveis verdades sobre algo importante: a nossa relação com trabalho, carreira e vida pessoal.

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Café morno ou expresso de mudança?

Nesse exato momento, a minha fila do backlog já está batendo o pezinho na porta da copa, esperando que eu escreva que o primeiro gole de café pode ser duas coisas: um ritual automático, ou um start para o dia ganhar outra cor.

A carreira em design, comunicação e marketing funciona um pouco assim. Tem dias em que a gente só cumpre tarefas, quase no modo zumbi, como se o café tivesse perdido o efeito. Mas também tem dias em que uma simples mudança — de função, projeto ou até de perspectiva — faz o coração bater mais rápido do que qualquer expresso duplo.

O curioso é que essa faísca raramente vem de onde a gente espera.

Às vezes não é uma promoção, mas um desvio de rota que reacende a vontade de criar. Trocar de equipe, experimentar UX depois de anos no social media, migrar para governança quando todo mundo acha que você vai continuar no layout… mudanças que podem parecer estranhas de fora, mas que por dentro têm gosto de café forte: despertam, sacodem, animam.

E é aí que mora a reflexão:

Até que ponto estamos apenas bebendo o mesmo café morno de sempre — e até quando teremos coragem de trocar a cápsula e descobrir um sabor novo?

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Uma cápsula nova pode não te agradar

O problema é que, quando a gente menos percebe, entra no modo automático.

Designer, comunicador, marqueteiro… temos aquele momento em que viramos quase uma máquina de deliveries: posts, layouts, apresentações, relatórios, sempre na cadência de quem precisa entregar mais do que respirar.

É como se estivéssemos tomando café só para acordar, e não para apreciar o sabor.

Nesse piloto automático, a cada tarefa repetida, o trabalho que um dia foi combustível de entusiasmo começa a parecer checklist de supermercado: marcar, marcar, marcar, e pronto. Bora pro caixa pagar a conta.

O mais perigoso é que esse processo é silencioso. Não vem com alarme da Alexa ou aviso sonoro, só com uma sensação de cansaço que, se não cuidarmos, vira rotina. Vira o temido burnout. Até que um dia a gente percebe: o café esfriou, o copo está pela metade e a inspiração… foi pra casa do *** (imagina aqui um palavrão).

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A vida não cabe no seu cargo

É aí que entra a mágica de mudar a direção. Uma curva inesperada na carreira pode funcionar como aquele gole de café forte que desperta até quem jurava que não tinha mais energia.

Às vezes não é sobre ganhar um cargo novo ou um título pomposo, mas sobre experimentar um caminho diferente.

Esses desvios, que de fora podem soar como “uau, você pirou?”, por dentro podem trazer de volta a faísca que faltava.

Porque reset não é sobre começar do zero.

É sobre dar uma chacoalhada na rotina, trocar a cápsula do café e, quem sabe, descobrir um sabor novo que você nem imaginava gostar. E, convenhamos, não existe LinkedIn que dê conta de traduzir a sensação de quando a sua vida muda de direção.

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Troca o copo!

No fim das contas, talvez não seja só sobre café, nem sobre carreira. É sobre coragem. Coragem de olhar para o copo meio cheio (ou meio vazio) e decidir se vale continuar bebendo o mesmo café morno diariamente — e eu sou mãe, hein! — ou se é hora de trocar a cápsula, mudar o pó, arriscar um sabor novo.

Carreira em design, comunicação e marketing tem dessas: às vezes o que te mantém vivo não é a demanda entregue no prazo, mas a chama interna que te faz criar, experimentar e se reinventar.

O resto (backlog, reuniões, relatórios) vai continuar ali, sempre batendo o pezinho na porta da copa. Mas só você pode decidir se o café vai ser automático ou se vai ser o start de algo maior.

E, se esse texto fizer sentido para pelo menos uma pessoa, mesmo que seja só para mim, o café gelado já valeu a pena.

Tenho muito mais a dizer, tipo sobre maternidade e carreira. Mas vamos deixar isso pra outro café gelado?!

Nota

Num banheiro de bar numa noite dessas, li num lambe-lambe:
‘design é desejo disfarçado de função’.
E não é que faz sentido? No fim, às vezes a gente só precisa trocar o café por um drink pra redescobrir a função do desejo.

Mais um café gelado, por favor! was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

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