UX Collective 🇧🇷 - Medium 09月29日
设计师在IA宇宙中的反思
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设计师在IA宇宙中的反思,探讨人与技术关系的新视角。文章介绍了作者使用Comet浏览器和Perplexity AI的体验,发现用户正逐渐减少与界面的直接交互,转而依赖AI代理完成任务。文章强调设计需要适应这种变化,考虑AI代理的需求,包括语义结构、透明度、用户控制和可访问性。设计师的角色从仅关注人类用户体验,扩展到为AI代理设计信息架构,以实现更流畅的人机协作。

💡 设计师需要认识到AI代理正在成为用户接口的新参与者,这意味着设计必须考虑如何与AI代理协作,而不仅仅是设计人类交互。

🤖 AI代理的兴起要求设计师在设计中考虑语义结构,确保信息能够被AI代理理解和处理,从而实现更高效的自动化任务。

🌐 设计师需要确保产品对AI代理透明,提供清晰的反馈和审计跟踪,使用户能够理解AI代理的行为并保持控制。

🎯 提供灵活的用户控制选项至关重要,允许用户选择何时使用AI代理自动化任务,何时手动操作,以平衡效率和个人偏好。

👥 可访问性必须成为设计过程的核心部分,确保AI代理能够支持不同需求用户的交互,包括那些有身体、视觉或认知障碍的人。

Reflexões de um designer no universo dos agentes de IA.

A relação entre humanos e tecnologia sob uma nova perspectiva. Foto de cottonbro studio.

O hype da IA nos últimos anos nos trouxe uma enxurrada de novidades, funcionalidades e uma vontade quase automática — de designers e principalmente de gestores — de embarcar no hype, colocando IA em qualquer parte do produto.

Mas, e se o real ponto de virada não inserir uma IA no produto, mas que precisamos repensar quem (ou o quê) está usando nossas interfaces — e como os agentes de IA já mudam a forma de projetar experiências?

Nessa ânsia e curiosidade tecnológica, comecei a experimentar o Comet, navegador com agente multimodal da Perplexity integrado. Há outros como o Dia, da The Browser Company ou a extensão do Claude pro Chrome.

Bastaram alguns dias de uso para perceber: eu interagia cada vez menos com as interfaces. Passei a delegar tarefas para o agente, usando comandos descritivos e só ir validando e/ou supervisionando o resultado.

Ao planejar uma viagem de aniversário com minha namorada, eu não fiquei horas pesquisando no Airbnb, vendo preços, lendo comentários, usando os filtros. Pedi ao agente uma lista de opções em com o clima de natureza que ela gosta, que as pessoas não tivessem reclamações graves e que pudesse levar nossa cachorrinha. O resultado foi uma lista quase se encaixava perfeitamente com o que queríamos e que fechamos com a primeira sugestão.

Navegador Comet no modo autônomo fazendo busca a partir de comados descritivos.

Ou por exemplo, quando vou fazer alguma compra online e quero economizar, em vez de sair caçando cupons em redes sociais, pedi ao agente para buscar, testar e aplicar o melhor cupom de desconto.

Tentei fazer uma compra sem entrar no site, descrevendo uma lista de produtos e o quanto eu gostaria de gastar. Ele buscou o produto, verificou que o preço tava acima do que coloquei, me perguntou se seguia, adicionou ao carrinho e me mandou o link da pagina de pagamento só pra eu confirmar dados do cartão e finalizar (basicamente assisti ele fazendo).

Automatizando interações sem interagir com a interface dos produtos.

Além desse caso, dá pra ativar alertas, criar rotinas de pesquisa com temas que você precisa, enviar e-mails, remover inscrições indesejadas, preencher formulários e vários outros casos de usos que você pode fazer apenas com prompt de texto ou voz, se nem interagir com a interface das aplicações. Eu comecei a decidir quando e como eu queria interagir com a interface.

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Um novo cenário: design para humanos e para agentes

Essa experiência reforça o que tenho lido em discussões acadêmicas recentes: estamos migrando para uma era de interação humano-agente-computador. O desafio passa a ser criar produtos que possam ser consumidos tanto por humanos quanto por essas IAs a serviço de um usuário. E aí surgem dilemas e demandas novas para o design:

Além disso, é impossível falar desse novo cenário sem pensar seriamente em acessibilidade. Se, por um lado, agentes de IA pode remover “barreiras”, automatizando tarefas, lendo, interpretando contextos e simplificando jornadas para quem tem limitações motoras, visuais ou cognitivas, por outro lado, surgem novos desafios será que estamos tornando todas essas possibilidades transparentes e controláveis para pessoas com diferentes necessidades?

Esse novo cenário obriga novas reflexões: como garantir ética, transparência e explicabilidade? Como o agente toma decisões? O que ele prioriza? E como comunicar ao humano o que foi feito em seu nome, sem perder o senso de controle? Como permitir que cada usuário decida até onde quer usar agente ou fazer manualmente?

Projetar produtos digitais para um futuro onde agentes de IA podem ser os intermediários (e, pode ser em breve, os principais usuários das interfaces) exige uma mudança no processo de design. Não é mais apenas desenhar apenas para cliques humanos: nossos fluxos, dados, microinterações e sistemas precisam ser legíveis, acionáveis e seguros para inteligências artificiais sem perder a empatia e autonomia dos usuários finais.

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O novo papel do designer: arquitetando para inteligências

Algumas práticas fundamentais emergem desse novo contexto e quanto ao uso de IA tanto nas nossas aplicações, mas quando há uma agente:

O designer deixa de ser não apenas um arquiteto de experiências humanas, mas também cada vez mais se torna um arquiteto de informação para agentes, com o desafio de alinhar o design empático para humanos, entendendo comportamentos, desejos e emoções, mas também desenvolver interfaces que comuniquem, orientem entidades que não são como a gente mas já influenciam diretamente nas experiências digitais.

Talvez, no futuro próximo, nosso maior talento não seja mais só a sensibilidade visual e empática, mas nossa capacidade de desenhar pontes digitais entre pessoas e inteligências cada vez mais presentes e ao mesmo tempo invisíveis.

Referências

    Redesigning Browser UX/UI: What AI Agents Expect and Need. From Zero — Ghost.io, 2025.AI Agents Will Become the New UI, and Apps Take a Backseat. Salesforce News, 2025.AI + UX: design for intelligent interfaces. UX Collective, 2025.How Service Design Will Evolve with AI Agents. Nielsen Norman Group, 2025.Designing for AI Agents: 7 UX Patterns That Drive Engagement. Exalt Studio Blog, 2025.Human-AI Teamwork Interface Design Using Patterns of Interactions. Taylor & Francis Online, 2024.System for systematic literature review using multiple AI agents: Concept and an empirical evaluation. arXiv, 2024.Sam Altman’s 2025 TED Talk: The Future of AI, Ethics, and Data Privacy. AS Liri, 2025.

Quando a interface não é mais só sua was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

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