UX Collective 🇧🇷 - Medium 08月27日
60天Service Designer心得:以人为本,拥抱协作
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作者分享了作为一名初级Service Designer在60天内的宝贵经验。核心在于强调“以人为本”而非僵化的流程,深入理解用户需求是关键。作者也体会到提问和观察比快速给出答案更重要,并鼓励新人勇于求助和拥抱变化。设计工作并非线性,而是螺旋式前进。协作是成功的基石,跨部门合作能拓宽视野。此外,作者指出专业知识的重要性,以及关注内部团队体验的价值。最后,强调实践出真知,尊重个人成长节奏。

🌟 **以人为本,而非僵化流程**:作者强调,作为Service Designer,理解用户的痛点、期望和背景比遵循既定框架更为重要。成功的关键在于将真实体验转化为有意义的解决方案,而不是过度追求完美的模型或工具。在实践中,应首先思考任务存在的根本原因和要解决的问题。

🤔 **提问与观察重于快速响应**:初入行时,作者常急于解决问题并提出方案。但很快认识到,深入倾听、细致观察并充分理解问题是Service Designer的核心能力。创造空间让团队和用户自行分享见解,往往能带来更深刻的启发,这比立即给出答案更有价值。

🤝 **拥抱协作,跨界融合**:Service Designer的工作离不开团队合作。作者在60天内与技术、客服、产品等多个领域紧密合作,这极大地开阔了她的视野,也让她认识到设计如何连接不同的观点。设计师常扮演着促进者角色,连接不同团队。

🚀 **允许犯错,持续学习**:作者鼓励初级设计师不要害怕犯错或与经验丰富的同事存在交付差异。重要的是保持学习和进步的强度,尊重自己的节奏。在初期,团队的支持对于建立信心和适应新学习至关重要,要勇于请求帮助。

🔄 **设计的非线性与耐心**:服务设计的工作过程是反复试错、调整和重来的循环。这种“来回”的动作并非失败,而是构建和理解工作流程的关键部分。作者强调了耐心和坚持在这一过程中不可或缺。

💡 **专业知识的价值**:作者发现,在进入UX领域前积累的专业知识和研究,使其在与非设计背景的同事沟通时具有显著优势。她意识到,每一个设计决策背后都凝聚着大量的研究和心血,这些都应得到尊重和认可。

Como os primeiros desafios moldaram minha forma de pensar serviços.

Mergulho em aprendizados, ilustração — @ands

Quando comecei minha jornada como Service Designer, não tinha ideia do quanto seria um processo totalmente diferente do que desenvolvi ao longo da minha carreira na área comercial.

Esse período de transição para UX foi um mergulho profundo em aprendizados, descobertas e de encontrar meu próprio processo de design.

Por isso, gostaria de compartilhar alguns aprendizados valiosos desses 60 dias que podem ajudar outras pessoas que também estão iniciando:

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1. É muito mais sobre pessoas do que processos escritos em pedra

Logo nos primeiros projetos percebi que o grande diferencial está em entender as pessoas: suas dores, expectativas e contextos.

Embora os frameworks sejam ferramentas poderosas, só ganham vida quando conseguimos traduzir experiências reais em soluções que façam sentido. No começo, eu iniciava uma tarefa sempre em busca do “melhor” modelo ou ferramenta, muitas vezes indo além do necessário para a entrega, o que tornava o processo quase infinito. Foi a partir dos feedbacks das minhas colegas de equipe que percebi algo essencial: antes de começar qualquer coisa, a primeira pergunta deveria ser “por que essa tarefa existe?” ou “qual problema/dor estamos tentando resolver?”

Por exemplo, ao conduzir um discovery sobre agendamento e mapear relatórios de bugs, eu acreditava que já tinha entendido o problema e até cheguei a propor soluções precipitadas. Porém, percebi depois que faltou uma investigação mais profunda e, principalmente, ouvir pessoas de outras áreas para embasar melhor minhas hipóteses.

O que quero destacar é que, ao iniciar na carreira de Design, muitas vezes carregamos vícios de processos automáticos e repetitivos de experiências anteriores. Mas nessa área é diferente: é um campo criativo, em que temos liberdade para construir caminhos próprios, isso é desafiador, mas animador também, porque podemos seguir com diversos caminhos diferentes e colaborar com muitas equipes ao mesmo tempo.

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2. É mais importante perguntar e observar do que conseguir respostas rápidas e concluir atividades

No começo, existe aquela ansiedade em querer “resolver tudo”, que me fazia propor soluções de imediato. Isso ainda acontece em alguns momentos, mas sinto que encontrei um ritmo de trabalho mais estabelecido agora.

Na área de Service Designer, entendi que é necessário ouvir, observar e se aprofundar nos problemas antes de propor qualquer caminho.

A melhor contribuição muitas vezes é criar espaços e dinâmicas onde a própria equipe e usuários tragam insights.

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3. Aprenda a pedir ajuda e não tenha medo de iniciar algo novo

Ser júnior é entender que nosso conhecimento ainda é limitado.

Nesse início, acabei me cobrando muito com outros níveis de entrega de pessoas mais experientes. Mas entendi ser importante respeitar meu ritmo e continuar contribuindo com a equipe.

É normal os níveis de entrega serem diferentes, mas a boa notícia é que podemos ter a mesma intensidade de busca em aprender e evoluir mesmo em um nível iniciante.

Se permita errar, aprender e pedir ajuda, nesse início, contar com o apoio da equipe foi essencial para que eu me sentisse mais confortável com os novos aprendizados.

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4. O trabalho de designers não é linear

Na prática, o trabalho acontece em idas e vindas: testamos, erramos, ajustamos e retomamos, é como se fosse um ciclo de descobertas e ajustes.

Aprendi que esse movimento não significa uma falha, mas é parte essencial na construção e entendimento do meu próprio processo de trabalho.

É necessário paciência e constância.

Novos aprendizados e oportunidades, ilustração — @ands

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5. Colaboração é a chave

Descobri que um serviço não se cria sozinho.

O que mais desenvolvi nesses 60 dias foram demandas em conjunto com outras áreas: tecnologia, atendimento, produto… Isso ampliou a minha visão e mostrou o quanto o design se conecta com diversos olhares e perspectivas diferentes.

O papel de designers muitas vezes é ser a pessoa facilitadora e aproximar os times.

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6. Existe um diferencial naquilo que estudamos

Antes de começar na carreira de UX, eu acreditava que qualquer pessoa poderia ter uma noção dos termos da área, conduzir dinâmicas (comunicação) e até questões como acessibilidade na escolha de cores e fundos.

Mas, ao ingressar de fato nesse universo, percebi que os estudos e aprendizados que acumulei antes da experiência se tornaram um diferencial em relação a quem não é da área.

Muitas vezes quando estamos fora de UX em outros cargos temos a impressão de que opinar sobre design é simples. Agora, estando na área entendo que por trás de cada decisão existem horas de estudo, pesquisa e dedicação, tudo isso deve ser muito valorizado e visto como diferencial quando comunicamos com outras equipes.

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7. A importância de cuidar da experiência do time

Atuar com Service Design me mostrou que nosso trabalho não é só com o cliente final, mas também com os clientes internos.

Quando mapeamos jornadas e processos, é possível melhorar o dia a dia de quem colabora conosco em tornar um produto mais acessível e impactante para o cliente final.

Por exemplo, comecei a trabalhar em uma tarefa relacionada ao relatório de bugs e como foi importante entender os pontos de fricção e trabalhar em conjunto com diversas áreas, percebi que esse ajuste interno sem dúvida vai impactar quem usa o produto na ponta, é um efeito cascata.

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8. Respeite seu tempo, a prática é o melhor aprendizado

Cursos e livros são extremamente importantes porque criam bases sólidas para aplicarmos no dia a dia. Como designers precisamos estar em constante movimento em busca de conhecimento.

Mas, em dois meses, aprendi muito mais por experimentar, errar e ajustar.

O que era muito difícil nas primeiras semanas, agora em dois meses, se tornou mais fácil.

O importante é lembrar o quanto somos adaptáveis e que tudo é questão de tempo!

Service Designer é sobre cultivar empatia, escutar com atenção, facilitar diálogos e desenhar soluções que tenham impacto real na vida das pessoas.

Tem mais alguma dica que você daria? Vamos trocar mais ideias aqui nos comentários ou até se conectar no LinkedIn.

Espero que esse conteúdo ajude na sua jornada. Até mais!

Referências


O que aprendi em 60 dias como Service Designer Júnior was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

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